A origem do espresso e o nascimento de um estilo
A Itália não inventou o café, mas com certeza reinventou a forma de apreciá- lo. A partir do século XX, especialmente após a invenção da máquina de espresso por Luigi Bezzera em 1901, o país criou uma nova linguagem para o consumo da bebida. O espresso, curto, intenso e aromático, virou símbolo da identidade italiana. Esse estilo de café italiano rapidamente se espalhou pela Europa e, décadas depois, para o mundo todo.
A globalização do café italiano
A popularidade do espresso italiano se deu, em parte, por seu casamento perfeito entre eficiência, qualidade e sociabilidade. Em vez de longas pausas para café, como em outras culturas, o italiano transformou o ato em algo intenso, rápido e ritualístico. Isso conquistou o mundo moderno, especialmente nas grandes cidades. Com o tempo, surgiram variações adaptadas: o cappuccino, o latte, o macchiato — todos com raízes italianas, mas com nomes e formatos adotados por cafeterias globais. Inclusive, redes como Starbucks devem muito ao modelo das cafeterias italianas.
O impacto do design, da máquina ao balcão
Não foi só o sabor que conquistou o mundo: o design italiano também moldou a experiência do café. Marcas como La Marzocco e Faema criaram verdadeiras obras de arte em forma de máquinas de espresso. Elas se tornaram o coração de cafeterias artesanais do Japão aos Estados Unidos. Além disso, o “bar italiano” — um espaço compacto, com balcão, onde o café é servido em pé — influenciou a configuração de milhares de cafeterias no mundo.
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